Doação de Sangue - Hemocentros
O que é?
O Hemocentro do Estado do Rio Grande do Sul - HEMORGS é um serviço hemoterápico de natureza pública, da administração direta, vinculado ao Departamento Estadual de Sangue e Hemoderivados da Secretaria Estadual da Saúde do Estado do Rio Grande do Sul (SES/RS).
O HEMORGS atua como o hemocentro coordenador da política de sangue e hemoderivados no estado, sendo responsável pela articulação e supervisão das atividades dos demais hemocentros do Rio Grande do Sul. Essa estrutura de gestão e coordenação está regulamentada pelo Decreto Estadual nº 55.718, de 12 de janeiro de 2021 e Portaria SES/RS Nº 293/2019. Como hemocentro coordenador da Rede Hemoterápica do Estado, o HEMORGS desempenha um papel fundamental na assistência e gestão dos serviços relacionados à hemoterapia e hematologia.
Os hemocentros são serviços que se dedicam à captação, seleção e coleta de sangue de doadores, bem como o processamento, os exames de qualificação, o armazenamento, controle de qualidade e a distribuição do sangue doado, ou suas partes, chamadas de hemocomponentes, aos diversos pacientes que dele necessitam para a recuperação da sua saúde ou manutenção da vida, em hospitais de todo o estado do Rio Grande do Sul. Não há substituto sintético para o sangue, sendo assim, todas as transfusões que salvam milhares de vidas todos os anos provêm das doações realizadas. Uma doação pode salvar muitas vidas.
Além do HEMORGS, sediado em Porto Alegre, o Rio Grande do Sul conta com os Hemocentros Regionais sediados nos municípios de Passo Fundo, Santa Maria, Pelotas, Caxias do Sul, Santa Rosa, Alegrete e Cruz Alta, Núcleos Hemoterápicos, Unidades de Coleta e Transfusão e Pontos fixos de coleta externa da Rede Estadual de Apoio à Doação de Sangue. Saiba mais em "ONDE DOAR SANGUE".
Nos hemocentros, os cidadãos podem realizar doação de sangue e o cadastro no Registro Brasileiro de Doadores de Medula Óssea - REDOME. Já na Clínica de Hematologia do HEMORGS é realizado o atendimento assistencial multidisciplinar ambulatorial a pacientes portadores de coagulopatias hereditárias e distribuição de fatores de coagulação liofilizados, fornecidos pelo Ministério da Saúde, para os pacientes e hemocentros regionais. Saiba mais em: “CLÍNICA DE HEMATOLOGIA - ASSISTÊNCIA ÀS COAGULOPATIAS”
Pré-Requisitos
No Brasil, a doação de sangue é um ato voluntário e altruísta, regulado por normas rigorosas que garantem a segurança tanto do doador quanto do receptor. Nos Hemocentros do Estado, seguimos as diretrizes do Ministério da Saúde e da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para assegurar que cada doação seja realizada de forma responsável e eficaz. Para doar sangue, é necessário atender a critérios básicos de idade, peso, saúde e estilo de vida, além de condições específicas que podem variar conforme o histórico do candidato. Esses requisitos existem para proteger a saúde do doador e garantir a qualidade do sangue coletado. Confira os detalhes abaixo:
CRITÉRIOS GERAIS
- Estar em boas condições de saúde. O candidato deve estar sem sinais de doenças agudas (como febre, tosse, diarreia ou infecções) ou sintomas que possam indicar risco ao doador ou ao receptor. Doenças crônicas controladas, como hipertensão ou diabetes, não impedem a doação, desde que o quadro esteja estabilizado e sem complicações, conforme avaliação médica na triagem.
- Apresentar documento de identificação oficial com foto, como RG, CNH, carteira de trabalho ou passaporte;
- Ter idade entre 16 e 69 anos, sendo que os menores de 18 anos deverão estar acompanhados pelos pais ou responsável legal. Para candidatos acima de 60 anos, a doação é permitida apenas se houver histórico prévio de doação antes dessa idade, com limite máximo de 69 anos, 11 meses e 29 dias na última doação.
- Pesar no mínimo 50 Kg;
- Não estar em jejum. O doador deve estar bem alimentado, mas deve evitar alimentos gordurosos (como frituras ou laticínios integrais) nas 3 horas anteriores à doação;
- Ter dormido pelo menos 6 horas nas últimas 24 horas;
- Não ingerir bebidas alcoólicas nas 12 horas anteriores à doação;
- Não fumar pelo menos duas horas antes da doação;
- Recomenda-se reforço na hidratação.
INTERVALO MÍNIMO ENTRE AS DOAÇÕES
- Homens podem doar com intervalo mínimo de 60 dias, sendo possível realizar até 4 doações em 1 ano;
- Mulheres podem doar com intervalo mínimo de 90 dias, sendo possível realizar até 3 doações em 1 ano.
TRIAGEM E AVALIAÇÃO
Para garantir a segurança da doação, preservando a saúde do doador e do receptor, o candidato realiza uma avaliação do seu estado de saúde atual e pregresso, antes da doação, através de uma entrevista sigilosa, e a verificação de sinais vitais (pressão arterial, pulso e temperatura) e parâmetros hematológicos (hemoglobina ou hematócrito). A pressão arterial deve estar entre 180/100 mmHg e 90/60 mmHg, e o pulso entre 50 e 100 batimentos por minuto, ajustados conforme a condição física do doador (atletas, por exemplo, podem ter pulsos mais baixos). A temperatura corporal não deve ultrapassar 37,0°C. Esses parâmetros seguem as normas nacionais e visam evitar complicações durante ou após a coleta. Parâmetros hematológicos: é verificado o nível de hemoglobina (ou hematócrito), que deve estar dentro dos limites mínimos: 13 g/dL para homens e 12,5 g/dL para mulheres (equivalente a hematócrito de 39% e 38%, respectivamente). Esses valores garantem que o doador possa realizar a doação sem risco à própria saúde.
COMPROMISSO COM A SEGURANÇA
A legislação brasileira destaca que a doação de sangue deve priorizar a proteção da saúde pública. Por isso, a avaliação realizada é individualizada, respeitando a privacidade do doador e garantindo que apenas pessoas aptas participem do processo. Se houver dúvidas sobre a elegibilidade, nossa equipe está preparada para orientar e esclarecer, sempre com base nas normas vigentes e no bem-estar de todos os envolvidos. Doar sangue é mais do que cumprir requisitos: é um gesto de cidadania e solidariedade, regulado para salvar vidas com responsabilidade. Se você atende a esses critérios, faça parte dessa missão!
IMPEDIMENTOS PARA DOAÇÃO DE SANGUE
Nos Hemocentros do Estado, seguimos as normas do Ministério da Saúde e da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para proteger a saúde do doador e a qualidade do sangue que será transfundido. Esses impedimentos, divididos em temporários e definitivos, são baseados em evidências científicas e visam evitar riscos tanto para quem doa quanto para quem recebe. Abaixo, detalhamos as principais condições que restringem a doação, conforme a regulamentação brasileira:
IMPEDIMENTOS TEMPORÁRIOS - Os impedimentos temporários ocorrem quando uma condição de saúde, procedimento ou comportamento exige um período de espera antes que a pessoa possa doar. Após esse prazo, o candidato pode ser reavaliado. Veja os principais casos:
- Doenças Agudas e Infecções: Quem está com gripe, resfriado, febre, diarreia ou qualquer infecção ativa (como amigdalite ou infecção urinária) deve esperar pelo menos 7 dias após o desaparecimento completo dos sintomas. Se houver uso de antibióticos, o prazo é de 14 dias após o fim do tratamento, para garantir a recuperação total.
- Gravidez e Pós-Parto: Mulheres grávidas não podem doar durante a gestação. Após o parto, o prazo é de 90 dias para parto normal e 180 dias para cesariana, devido à perda de sangue e à necessidade de reposição de ferro. Durante a amamentação, a doação só é permitida 6 meses após o desmame, exceto em casos específicos avaliados durante a entrevista.
- Cirurgias e Procedimentos Invasivos: O tempo de espera varia conforme a complexidade e o impacto no organismo:
- Menores: Extração dentária simples ou tratamento de canal desativado 72 horas a 7 dias de espera, dependendo da presença de procedimento de infecção ou uso de medicamentos.
- Cirurgias de Pequeno Porte: Procedimentos como retirada de verrugas, cistos ou apendicite requerem 1 a 3 meses, incluindo a cicatrização e a recuperação geral.
- Cirurgias de Médio Porte: Operações como hérnia, colecistectomia (retirada da vesícula) ou cesariana (fora do contexto de pós-parto imediato) exigem 3 a 6 meses, para garantir a estabilização do organismo.
- Cirurgias de Grande Porte: Cirurgias cardíacas, neurológicas ou ortopédicas extensas (como próteses) desligadas de 6 a 12 meses, dependendo da gravidade, do uso de transfusões no procedimento e da avaliação médica. Casos envolvendo anestesia geral ou raquidiana podem prolongar o prazo se houver complicações.
- Tatuagens, Piercings e Similares: Tatuagens, piercings, maquiagem definitiva ou acupuntura realizadas com materiais aplicados ou em ambientes regulamentados têm um impedimento de 6 meses no Hemorgs, conforme prática conservadora para reduzir o risco de hepatite ou outras infecções. Se o material não for determinado ou o local não for confiável, o prazo aumenta para 12 meses, conforme as normas nacionais.
- Procedimentos estéticos: são avaliados individualmente durante a triagem clínica.
- Vacinas: O prazo varia conforme o tipo: vacinas inativadas (ex.: Coronavac, gripe) exigem 48 horas; vacinas de vírus atenuado (ex.: febre amarela, sarampo) requerem 4 semanas. Vacinas como Pfizer ou AstraZeneca pedem 7 dias de espera, conforme a RDC nº 34/2014.
- Uso de Medicamentos: O uso de medicamentos pode impedir a doação temporariamente, dependendo do tipo, da duração e do motivo do tratamento. Abaixo, detalhamos exemplos comuns e os prazos associados:
- Antibióticos: Usados para infecções (ex.: amoxicilina, azitromicina), é necessário esperar 14 dias após o fim do tratamento.
- Antiinflamatórios Não Esteroides (AINEs): Medicamentos como ibuprofeno ou ácido acetilsalicílico (AAS), requer avaliação individual.
- Corticóides: Prednisona ou dexametasona em doses altas ou uso prolongado (mais de 7 dias) impedem a doação por 7 a 14 dias após o término, dependendo da dose e da indicação (ex.: alergias graves ou inflamações). O uso tópico (pomadas) ou inalatório (para asma) geralmente não impede, mas é avaliado na triagem.
- Antidepressivos e Ansiolíticos: Medicamentos como fluoxetina ou sertralina não impedem a doação se a condição psiquiátrica estiver controlada e o doador estiver bem. Porém, ansiolíticos fortes (ex.: diazepam) se utilizados, podem suspender por 24 a 48 horas.
- Anticonvulsivantes: Uso contínuo para epilepsia (ex.: carbamazepina, valproato) é um impedimento definitivo, mas se uso for temporário por outros motivos, estará contraindicada a doação durante o uso.
- Isotretinoína: Usada para acne grave (ex.: Roacutan), suspender a doação por 30 dias após o fim do tratamento.
- Anti-hipertensivos: Medicamentos como losartana ou enalapril não impedem a doação se a pressão estiver controlada (entre 180/100mmHg e 90/60mmHg), mas diuréticos (ex.: furosemida) podem exigir avaliação do estado hídrico do doador.
- Anticoagulantes: Varfarina ou rivaroxabana (usados em tromboses) são impedimentos definitivos, mas aspirina em doses baixas (prevenção cardiovascular) exige apenas 10 dias de espera.
- Hormônios (ex.: anticoncepcionais) não impedem, mas anabolizantes (ex.: testosterona para ganho muscular) suspensos por 6 meses após a última dose, pelo risco ao receptor.
- Outros medicamentos podem ser impeditivos à doação e são avaliados durante a entrevista.
- Comportamento de Risco: A legislação avalia situações de risco para doenças sexualmente transmissíveis, como relações sexuais desprotegidas com múltiplos parceiros ou com alguém em situação de risco nos últimos 12 meses. O prazo de espera varia de 6 meses a 1 ano após a última exposição, independentemente de gênero ou orientação sexual, com base em critérios epidemiológicos e não discriminatórios.
- Viagens: Viagens a áreas endêmicas de malária (como Amazônia Legal) ou doenças como a febre chikungunya suspendem a doação por 30 dias a 12 meses, dependendo do risco de transmissão. Viagens internacionais a países com alta incidência de doenças específicas podem exigir avaliação adicional.
IMPEDIMENTOS DEFINITIVOS - Os impedimentos definitivos excluem permanentemente a doação devido a condições que comprometem a saúde do doador ou a segurança do receptor. Esses casos, entre outros, são irreversíveis, conforme a legislação brasileira:
- Doenças Infecciosas Crônicas: Hepatite B ou C (diagnosticada em qualquer idade), hepatite viral após os 11 anos (exceto hepatite A resolvida), HIV, doença de Chagas e HTLV I/II são impedimentos permanentes, pois essas infecções podem ser transmitidas pelo sangue e não têm cura definitiva em muitos casos.
- Doenças Crônicas Graves: Câncer, insuficiência cardíaca, renal ou hepática severa, coagulopatias (como hemofilia), diabetes tipo 1 ou tipo 2 com uso de insulina e doenças autoimunes graves (lúpus, esclerose múltipla) excluem a doação devido ao risco ao doador e à segurança ao receptor.
- Uso de Drogas: Histórico de uso de drogas injetáveis, mesmo que remoto, é um impedimento definitivo pelo risco de infecções como hepatite ou HIV. Uso de outras drogas ilícitas pode ser avaliado na triagem, mas geralmente também resulta em exclusão.
- Doenças Neurológicas: Epilepsia com crises frequentes ou uso contínuo de anticonvulsivantes é um impedimento permanente, devido ao risco de reações adversas durante a doação.
- Outras Condições: Hanseníase, tuberculose ativa ou tratada, malária prévia (pelo risco de recaída) e doenças priônicas (como Creutzfeldt-Jakob) também impedem a doação para sempre.
DÚVIDAS OU CASOS ESPECIAIS
Algumas situações não listadas explicitamente na legislação são analisadas caso a caso pelo profissional de saúde que realiza a triagem clínica. Para esclarecer dúvidas, nossa equipe está disponível para orientar com base nas normas e na sua condição específica. Todos os serviços hemoterápicos que coletam sangue de doadores devem respeitar os critérios definidos na legislação brasileira (PC/MS nº5/2017, Anexo IV e RDC ANVISA nº34/2014). Alguns serviços podem adotar critérios mais restritivos conforme as condições locais de avaliação.
COMPROMISSO COM A SAÚDE PÚBLICA
Os impedimentos existem para proteger todos os envolvidos no processo de doação. A segurança do receptor e o bem-estar do doador são é prioridade e devem ser igualmente respeitados. Seguimos essas regras com rigor, mas também com empatia, entendendo que o impedimento para a doação não diminui o valor do seu desejo de ajudar. Se você está temporariamente impedido, volte após o prazo necessário; se o impedimento é definitivo, há outras formas de apoiar nossa missão, como incentivar amigos e familiares a doar. Cada doação é um elo de uma corrente de solidariedade, e essas restrições garantem que ela seja forte e segura para todos.
Forma de Solicitação
ETAPAS DA DOAÇÃO DE SANGUE
Nos hemocentros, o processo de doação de sangue é conduzido de forma segura, organizada e acolhedora, seguindo as normas estabelecidas pela legislação brasileira, como a Portaria de Consolidação nº 5/2017 do Ministério da Saúde e a Resolução RDC nº 34/2014 da Anvisa. Essas diretrizes garantem a proteção do doador e a qualidade do sangue coletado, que será utilizado para salvar vidas em hospitais de todo o Rio Grande do Sul. O procedimento é simples, leva menos de 1 hora no total e é dividido em etapas bem definidas, desde a chegada até o repouso final. Conheça cada uma delas:
1- Cadastro: A primeira etapa começa na recepção, onde o candidato à doação apresenta um documento de identificação oficial com foto, como RG, CNH, carteira de trabalho ou passaporte. A legislação brasileira exige a identificação precisa de cada doador para assegurar a rastreabilidade do sangue, desde a coleta até o uso. Dados pessoais básicos (nome, endereço, telefone) e residenciais são registrados no sistema, mantidos em sigilo e utilizados apenas para fins de controle e contato, se necessário. Para menores de 18 anos (16 e 17 anos), é obrigatória a autorização assinada pelos pais ou responsáveis, conforme modelo disponível nos serviços. É muito importante os doadores informarem corretamente seus dados, pois é através destas informações que os hemocentros conseguem contatar os doadores, por exemplo, para solicitar a realização de exames confirmatórios quando necessário.
2- Triagem hematológica: Na triagem hematológica, que pode acontecer junto com a triagem clínica, são realizados exames básicos para verificar se o doador está em condições físicas adequadas para a coleta. Essa etapa inclui:
Verificação da pressão arterial, pulso, temperatura corporal e peso. Esses parâmetros asseguram que o doador não apresente riscos durante o procedimento.
Teste de Hemoglobina/hematócrito: Esta verificação protege o doador de doar em condições de anemia, garantindo a segurança do doador e a qualidade do sangue doado.
3- Triagem Clínica: A triagem clínica é uma entrevista individual e confidencial conduzida por um profissional de saúde, conforme exigido pela legislação brasileira. O objetivo é avaliar o histórico médico, o estado de saúde atual e possíveis fatores de risco do doador, protegendo tanto quem doa quanto quem recebe o sangue.
Com base nas respostas e nos critérios para doação de sangue, o profissional avalia se o candidato está apto. Se houver impedimentos temporários (ex.: gripe recente) ou definitivos (ex.: hepatite B), o doador é orientado sobre os prazos ou exclusões. Quando apto à doação, o doador assina um termo de consentimento onde é detalhado o que é feito com o sangue coletado e orienta sobre os exames de qualificação do doador.
Essa etapa é crucial para a segurança do processo e reflete o compromisso dos hemocentros com a saúde pública.
4- Coleta de Sangue: O doador apto a realizar a doação é encaminhado à sala de coleta. Após a higienização do braço com antissépticos, com material descartável e estéril, são coletados, em média, 450 ml de sangue total (mais uma pequena quantidade para a amostra para exames), em um processo que dura no máximo 15 minutos.
O doador fica em uma poltrona reclinável, acompanhado por profissionais que monitoram qualquer desconforto. Todo o material é descartado após o uso, seguindo normas de biossegurança.
A equipe fornece instruções, principalmente para auxiliar na plena recuperação do doador e estas incluem: evitar esforços físicos no dia, não fumar por 2 horas e beber bastante água.
Essa etapa transforma o gesto de solidariedade em um recurso concreto para salvar vidas.
5- Repouso e Lanche: Após a coleta, é necessário permanecer no Hemocentro por pelo menos 15 minutos, para que a equipe monitore a sua recuperação. O curativo no braço deve ser mantido por 2 a 4 horas.
Um lanche leve é oferecido para repor líquidos e energia.
Essa etapa final garante que o doador saia bem e pronto para retomar suas atividades com segurança.
Documentos Necessários
Documento de identificação oficial com foto, como:
- Carteira de Identidade (RG)
- Carteira de Trabalho e Previdência Social (CTPS), Carteira de Órgão ou Conselho de Classe (OAB, CRM, CRP. Etc.)
- Certificado Militar
- Carteira Nacional Habilitação (CNH)
- Passaporte
- E-Título
Prazo
O processo da doação de sangue, do cadastro ao lanche demora cerca de 40 min.
Quanto custa?
Alguns minutos do seu dia, que podem salvar muitas vidas!
Onde pagar?
A doação de sangue é voluntária, anônima e altruísta, não havendo contrapartida, nem custos ao doador.
Onde Fazer?
O Departamento Estadual de Sangue e Hemoderivados está empenhado em ampliar o acesso à doação de sangue no estado do Rio Grande do Sul.As doações podem ser realizadas nos 8 hemocentros do estado, nos núcleos hemoterápicos, nas unidades de coleta e transfusão, nos pontos fixos de coleta externa da Rede Estadual de Apoio à Doação de Sangue e nas coletas externas itinerantes realizadas pelos hemocentros. Saiba mais em "ONDE DOAR SANGUE"
Período de Prestação
Este serviço é essencial à saúde pública, pois salva muitas vidas, portanto seu caráter é permantente.
Agências Reguladoras
ANVISA - Agência Nacional de Vigilância Sanitária
http://portal.anvisa.gov.br/