Femama e Imama lançam programação do Outubro Rosa 2016

Publicado: 04/10/2016 | Atualização: 04/10/2016
A secretária Maria Helena Sartori ressaltou que o Rio Grande do Sul é o estado com o maior número de casos de câncer de mama Foto: Daniela Barcellos/Palácio Piratini

A Federação Brasileira de Instituições Filantrópicas de Apoio à Saúde da Mama (Femama) e o Instituto da Mama do Rio Grande do Sul (Imama), com apoio do Hospital Moinhos de Vento (HMV), lançaram a programação nacional do Outubro Rosa 2016. A campanha alerta para o acesso ao diagnóstico e ao tratamento adequado para o câncer de mama. A solenidade ocorreu na noite dessa segunda-feira (3), com a presença da secretária de Políticas Sociais, Maria Helena Sartori, e da vice-governadora do Paraná, Cida Borghetti.

O câncer de mama é o tipo mais comum entre as mulheres. Segundo o Instituto Nacional do Câncer (Inca), em 2016, são esperados 57.960 novos casos no Brasil, com um risco estimado de 56,2 ocorrências a cada 100 mil mulheres. No Rio Grande do Sul, a estimativa é de que mais de 5 mil mulheres desenvolvam a doença neste ano.

A secretária Maria Helena Sartori ressaltou que o Rio Grande do Sul é o estado com o maior número de casos de câncer de mama. Para ela, a mobilização da sociedade durante o Outubro Rosa é uma forma de alerta para a gravidade da doença. "Precisamos investir na detecção e no diagnóstico precoce do câncer de mama. Quanto antes a doença é descoberta, maiores são as chances de cura", explicou.

Cida Borghetti, autora da Lei Nacional do Dia de Luta Contra o Câncer de Mama, afirmou que não existe forma melhor de salvar vidas do que a prevenção. Para a vice-governadora, a sensibilização da sociedade é fundamental para a disseminação de informações sobre a doença.

Maira Caleffi, presidente voluntária da Femama e do Imama, destacou a importância da mobilização social para melhorar a qualidade de vida das pessoas. Ela ainda falou sobre a campanha ACESSO JÁ, que é o tema nacional do Outubro Rosa da Femama para o ano de 2016 e que alerta para a necessidade de acesso ágil ao diagnóstico, ao tratamento e às terapias mais adequadas para controlar o câncer de mama em todas as suas fases.

O diagnóstico precoce do câncer de mama, aliado ao início ágil do tratamento, pode aumentar as chances de cura para até 95%. Quando se encontra em estágio mais avançado, com metástases em outros órgãos, as novas alternativas da medicina podem proporcionar mais tempo e qualidade de vida para a paciente.



Texto: Sílvia Lago
Edição: Denise Camargo/Secom