Venda de ingressos para Carmina Burana se inicia nesta quarta-feira

Publicado: 21/11/2016 | Atualização: 21/11/2016

A partir desta quarta-feira (23), os ingressos para assistir a uma das peças mais memoráveis da música ocidental, Carmina Burana, de Carl Orff (1895-1982), estarão à venda por R$ 30 nas Lojas Multisom e, nos dias de apresentação, na bilheteria do Auditório Araújo Vianna. O espetáculo da Orquestra Sinfônica de Porto Alegre (OSPA) terá a regência de seu maestro e diretor artístico Evandro Matté. 

A obra ganha montagem com orquestra, coros, solistas convidados e dançarinos no Auditório Araújo Vianna nos dias 3 e 4 de dezembro, às 20h30 e às 18h, respectivamente. Trata-se do grande destaque da Temporada 2016 da Ospa. O Banrisul é o apresentador oficial do evento. 

"Carmina Burana tematiza os desejos, as conquistas e as frustrações das pessoas. É uma metáfora da vida, exposta à constante mudança, e, por isso, uma obra atual", comenta o maestro Matté. A peça, que estreou em 1937 na Ópera de Frankfurt, é inspirada em poemas satíricos, com críticas às autoridades e à hipocrisia, e também em canções de amor e de taberna. Os textos foram encontrados em um manuscrito do século 13.

"Em geral, a composição é apresentada em forma de concerto. Um dos diferenciais da produção da Ospa é a participação da Cia. Municipal de Dança de Porto Alegre na montagem, que será completa”, afirma Matté. A coreografia está sendo elaborada por Ivan Motta.

No conjunto, mais de cem vozes darão forma a trechos famosos como o apoteótico coro de abertura e finalização da obra (O Fortuna, Imperatrix Mundi). Participam o Coro Sinfônico da Ospa, o Coro Jovem da Escola de Música da Ospa, o Coro Allegro Unisinos e três solistas brasileiros que estão cativando plateias mundo afora: a soprano Gabriella Pace, o tenor Flávio Leite e o barítono Homero Velho.  

Carmina Burana 

Carmina é o plural latino de “carmen” - poema, cantiga, verso. O manuscrito, escrito em latim e alemão medievais, que contém os carmina burana foi encontrado em Benediktbeurn, na Bavária. Na obra de Orff (uma seleção de pouco mais de duas dezenas de poemas), dividem-se em sete grandes seções: Fortuna, Imperatriz do Mundo, Na Primavera, Nos Prados, Na Taberna, Corte de amor, Banziflor e Helena e de novo Fortuna, Imperatriz do Mundo. A composição é emoldurada por um símbolo da Antiguidade - a Roda daFortuna, eternamente girando, trazendo alternadamente boa e má sorte.

A mais famosa produção de Orff foi concebida como uma cantata, forma que possibilita o trabalho cênico. É constituída de coros e árias para solistas, além de trechos puramente instrumentais.  

Mais informações no site da Ospa ou pelo telefone 51 3222 7387.

Texto: Ascom Ospa
Edição: Léa Aragón/Secom